A cada dia que passa eu descubro mais coisas sobre ele...
e quanto mais coisas eu descubro, mais sinto nojo dele. E da minha mãe, por depois de tudo isso ainda continuar com ele.
Eu sabia que ele não prestav, que era um canalha, marginal, mas não sabia que chegava ao ponto de mexer nas minhas coisas... Nas minhas gavetas... Minhas intimidades.
E a minha mãe viu tudo isso, mas de que adiantou?
Aquele cara que me olhou de madrugada da porta do meu quarto... É nele que ela confia!
Naquele cara que já bateu nela e já a ameaçou...
...
Quanto mais eu penso nessas coisas, mais eu me sinto pior...
Não sei se sabem, mas os cancerianos, quando ficam mal, ficam por completo...
Por dentro e por fora...
E desde que isso tudo começou eu vivo com um mal estar, uma fraquesa, dores de cabeça fortíssimas, vômitos...
Eu queria que alguém se preocupasse com isso...
Queria um abraço da minha mãe, como a alguns dias atrás...
Queria contar piadas e fazer gracinhas com a minha avó.
Tudo isso tem tanta importância pra mim quanto qualquer outra coisa.
Por que eu preciso sentir essa presença delas para ficar bem.
Acredito que isso não vá acontecer tão depressa, mas...
Ainda tenho esperança, ela não me custa nada!
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